domingo, 21 de setembro de 2014

“O Estado serve a Nação, e não a Nação serve o Estado”.

Infelizmente o Brasil não vive esta verdade.

O Estado no Brasil, desde sua fundação até os dias de hoje detêm o Poder surrupiado a Nação pela Força e tolhe a Liberdade do individuo de gerar riqueza com seu trabalho livre.


                                                     “No Brasil a Nação é serva do Estado”.


Esta é a realidade.


Por isso escrevo meu manifesto ( 1992).


MANIFESTO

Da

MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA A HIPOCRISIA E A INJUSTIÇA


500 anos de estatocracia

O sentimento de frustração do brasileiro – provocado por um sistema alicerçado na hipocrisia e na injustiça – é inconsciente, faz parte de sua cultura.

Este sistema se arrasta por 500 anos e o brasileiro o aceita passivamente, sem ter consciência de sua maléfica magnitude.

É uma realidade tão simples tão obvia, que foge á compreensão, que não aflora á consciência tornando-se perceptível, visível á luz do bom senso.

Esta realidade é obscurecida, abafada por uma cultura idosa, 5 vezes centenária, encoberta diabolicamente pelo falso manto da paternidade hipócrita, e se apresenta sarcasticamente como sacerdócio injusto.

E é aceita!

Quem é ela?

É a                                               

“Cultura Estatocrática”


No período colonial vivemos – o monopólio do Pau Brasil, as proibições do comercio internacional e do estabelecimento da industria e das letras, os abusos sobre o ouro e as pedras preciosas.

A partir da independência, implantou-se o controle absoluto sobre as finanças pelo Estado e o alijamento puro e cruel de qualquer iniciativa liberal.

Entramos na republica e assistimos 30 anos de balburdia, a implantação do Estado Novo com o monopólio estatal do petróleo, siderurgia, estradas de ferro, etc., a um curto período de liberdade com Juscelino e finalmente a implantação do socialismo (Capitalismo de Estado) com os militares em 64.

Foram 500 anos de estatocracia fantasiada de democracia.

Foram 500 anos que os brasileiros viveram oprimidos sob o tacão do Estado.

Foram 500 anos durante os quais a estatocracia se auto preservou cercando-se com todas as benesses e mordomias ás custa do povo.

                                          
Esta é a “Realidade” nua e crua.

 “É urgente o inicio dum movimento verdadeiramente liberal que leve esta realidade á desabrochar ao nível do consciente do brasileiro, despertando-o de seu estado letárgico passivo, levando-o a uma atitude ativa, criando em sua mente a idéia de que SÓ se a estatocracia for domada, contida nos seus abusos, o trabalhador verdadeiro criador de riquezas poderá usufruir as benesses de seu próprio trabalho”.

Será o despertar para a verdadeira democracia após o longo sono dopado pela estatocracia.

Será a ruptura dos grilhões que mantem escravizados os trabalhadores no cruel sistema estatocrata, libertando-os para uma vida livre.

Será a derrota do servilismo imposto pelo Estado pela vitória da Liberdade.

Não será mais admissível que o Estado gaste os primeiros sessenta por cento da arrecadação através de impostos, para manter o próprio Estado.

Não será mais permitido que o estatocrata tenha seu ócio mais bem remunerado que quando na ativa, enquanto ‘o resto’ dos brasileiros se aposentam recebendo menos e com mais idade.  

Não será mais admitido que o estatocrata amorfo, improdutivo, remelento, ocioso, tenha seu cargo garantido por lei, enquanto o trabalhador gerador de riqueza fica regido pelo sadio livre mercado onde a produtividade e a concorrência é que apontam seu lugar de trabalho.

Não será mais permitida a disjunção atual dos brasileiros em duas classes – a trabalhadora geradora de riqueza, e a vegetativa tão bem definida por Monteiro Lobato:             

“o devorismo orçamentário onde fazer parte do Estado é conquistar o direito da piolhada vitalícia – dormir, apodrecer na sonolência da burocracia que não espera, não deseja, não quer, SUGA apenas”.

Não será mais admitido o monopólio de empresas estatais improdutivas, ineficientes, doentias, geradoras de prejuízos, enquanto a empresa privada se dignifica operando no livre mercado perseguindo alta produtividade e baixos custos de seus produtos, para melhor servir aos consumidores.

Não será mais permitida a hipocrisia dos fariseus encastelados no Estado apelarem para leis distorcidas e não cumprirem a boa justiça.

Não será mais admitido que a estatocracia se arvore cinicamente em defensora do povo, enquanto se locupleta nos seus palácios numa orgia dantesca ás custa deste mesmo povo.

Não será mais permitido que bilhões de dólares sejam desvirtuados para a classe dominante, e SIM, bem aplicados em beneficio do povo gerador de riqueza.

Não será mais admitido que os abutres engravatados empoleirados nos cargos públicos, espreitem sedentos e gulosos o rendimento dos verdadeiros trabalhadores, como se fosse carniças disponíveis para seus banquetes.

                                          
                                                                 BASTA!


Trabalhadores de todo Brasil, acordai e uni-vos para a luta contra o monstro poderoso, perverso, arrogante que os oprime; o


                                                                   “ESTADO”


Proposta:

-         Redução de sessenta para vinte por cento dos gastos com a estatocracia, a nível federal, estadual e municipal.

-         Supressão imediata de todas as regalias surrupiadas do povo pela estatocracia igualando-a ao ‘resto’ dos brasileiros.

-         Os parlamentares e seus auxiliares das casas legislativas, federal, estadual e municipal, não serão mais sustentados pelo povo, e sim pelos partidos que os acolherem.

-         A partir de hoje ( 1992), NINGEM, poderá receber do governo por aposentadoria ou pensão, mais de 10 salários mínimos atuais. 

-        No ano 2000, será extinto o atual sistema de aposentadoria de responsabilidade do governo – de modo retroativo.

-      A partir do ano 2000, todo cidadão que atingir a idade de 65 anos, de ambos os sexos, receberá do governo uma gratificação mensal e vitalícia, porem não hereditária.  

-      Ficam extintas as universidades publicas, que serão dadas aos seus respectivos corpos docentes e funcionários, e passarão a serem privadas.

-    Todo estudante que conquistar uma vaga numa faculdade por concurso comprovadamente licito, desfrutará gratuitamente de ‘bolsa’ que será entregue a faculdade pelo governo.

-    Ficam extintos todos os impostos e taxas que recaiam sobre a produção e o salário; será apreciado pelo governo, um imposto único, sobre movimentação financeira ou consumo.

-         TODAS EMPRESAS ESTATAIS SERÃO IMEDIATAMENTE DESESTATIZADAS.

-         Fica expressamente proibido o Estado manter qualquer participação nos fatores de produção.

-         Serão criados postos de saúde, creches, e implantado o sistema preventivo ‘medico da família’ em todas as comunidades do Brasil.

     É prioridade do governo:

“Investir na educação básica, saúde, segurança, assim como incentivar e subsidiar a produção de alimentos e vias para o escoamento da produção”.

Será erguido em frente à sede do poder judiciário federal, estadual e municipal, um ‘Pelourinho’. O servidor público que for pego com a mão na botija do dinheiro do povo, será preso ao pelourinho açoitado por seus colegas e achincalhado pelo povo.

                                       
A JUSTIÇA SE SOBREPOẼ A LEI
                                     

Hoje vivemos no Brasil como no período medieval – vassalagem e servilismo.

Os municípios são os baronatos, os estados os condados, e o rei encastelado em Brasília.

O rei, condes e barões com suas opulentas cortes, vivem da vassalagem do povo gerador de riquezas – que não enxerga sua própria servidão.

São bilhões de dólares alocados na estatocracia arcaica, quinhentista, esclerosada, cancerosa, - uma turbina geradora de despesas.

A nós só nos resta chorar! Chorar? Não! Lutar!



Um movimento que leve ao desmonte dessa casta estatocratica putrefeita e ao rumo da Liberdade é um dever de todos que amam nosso querido Brasil.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Estatocracia

Pelos idos anos 50 e 60, a universidade de Stanford na California era um centro radiador das teorías keynesianas.

John Maynard Keynes, ingles, (1883-1948) foi educado em Eton e no King’s College em Cambrige. Desempenhou papel fundamental na conferencia de Bretton Woods da qual surgiram o FMI e o BIRD.

A reputação de Keynes como o mais notavel economista da sua geração, reside, principalmente, na sua nítida divergencia da teoria classica.

Keynes, resumindo, recomendava que o governo se responsabilisa-se pela promoção de obras publicas a fim de gerar dispendios capazes de renovar o desemprego causado pela Grande Guerra, mesmo que tal ato provocasse uma inflação – que seria contrabalançada pelo crescimento economico.

Stanford abrigou uma grande quantidade de estudantes de economia da America latina, que se envolveram pela teoria keynesiana.

Em 1948, depois da guerra, a ONU instituiu a CEPAL (Comição Econômica para a America Latina) com sede em Santiago do Chile, com o fim de ajudar os governos latinos americanos a promoverem o desenvolvimento sustentavel e elevar o nivel de vida de seus povos.

O quadro de economisras da CEPAL era, na sua maioria, adeptos da teoria de Keynes.

A Amarica latina, por esta época, estava dominada por governos socialistas (Allende, Peronistas, ... ), que tinham que ser depostos para se implantar tais ideias. Revoluções apoiadas por militares derrubaram os socialistas e deram inicio ao programa da CEPAL.


Hoje, a América Latina é muito melhor.

O que reclamar?

Acontece que Keynes NUNCA pregou que os fatores de produção fossem administrados palo Estado !!


Ao governo caberia a função de INCENTIVAR a realização de grandes obras públicas, fiscalizando-as, e regulando a inflação da moeda (que tais obras certamente trariam) com o equilíbrio de um trapezista – E SÒ !!

Os fatores de produção seriam administrados pela Iniciativa Privada, que, no livre mercado trabalharia sem a intervenção do Estado.

Mas, não foi isto que aconteceu no Brasil !!

No governo Castelo Branco tudo saiu dentro dos conformes – Roberto Campos era ministro.

Nos governos subsequentes o ESTADO investido de Poder pela Força, se apropriou dos fatores de produção e interferiu no Mercado.

Os nobres principios da revolução foram disvirtuados.


A revolução tornou-se uma poderosa ditadura militar, socializando a economia – é só ver o rosario das


ESTATOBRÁS !!


Resultado:

Corrupção desenfreada, desperdicio de dinheiro, ineficiencia e


inchaço descomunal do ESTADO !!!


Bilhões de dolares foram mal aplicados e disvirtuados, e para piorar criaram-se no Brasil duas classes distintas:

A estatocracía, em cima, e o povo em baixo.


Em 1973, com o boom do petróleo, sobrou petrodolares no mundo, que foram oferecidos a juros convidativos. O Estado tomou emprestimos para tocar suas ‘estatobrás’. No governo Geisel o Estado nos níveis federal, estadual e municipal, tinha centenas de empresas. .

A ineficiência e a incapacidade gerencial e administrativa do Estado, raramente um bom gestor, é amplamente reconhecida.

È claro que um dia estes empréstimos tinham que ser pagos. Quando a hora chegou, o povo é quem pagou.

O Estado NÃO reduziu sua despesa com pessoal. A estatocracía bem enrraizada, não abriu mão de suas mordomias, benésses e ‘direitos’ adquiridos durante a ditadura, quando foi manipulado um partido para lutar por ela – PT.

E a conta foi paga pelo povo oprimido.
Como?

O Estado rodou dia e noite a maquineta de fazer dinheiro falso sem lastro na produção, o que causou o pior dos impostos – a inflação descontrolada.

Com a inflação da moeda houve o consequente aumento dos preços.

A estatocracía se defendeu indexiçando-se e o povo pagou a conta.

E, o Brasil quebrou depois do irreal boom.

Isto poderia ter sido evitado?

Sim !!

Se os governos militares, com suas xênofobias estatizantes, NÃO tivessem arcado com os empréstimos para o rosário das ‘estatobrás’, e SIM dado conçessões para a Iniciativa Privada, hoje, teriamos as mesmas empresas –

‘só que sem o onus das dívidas para o governo’

e muito mais bem administradas, dando lucros, pagando impostos!!

Geysel mostrou que é farinha do mesmo saco que Artur Bernardes, Getulio, Jango, Brizóla e Lula.

Maldita estatocracía !!!