“O Estado serve a Nação, e não a Nação serve o Estado”.
Infelizmente o Brasil não vive
esta verdade.
O Estado no Brasil, desde sua
fundação até os dias de hoje detêm o Poder surrupiado a Nação pela Força e
tolhe a Liberdade do individuo de gerar riqueza com seu trabalho livre.
“No Brasil a Nação é serva do Estado”.
Esta é a realidade.
Por isso escrevo meu manifesto ( 1992).
MANIFESTO
Da
MOBILIZAÇÃO NACIONAL
CONTRA A HIPOCRISIA E A INJUSTIÇA
500 anos de estatocracia
O sentimento de frustração do
brasileiro – provocado por um sistema alicerçado na hipocrisia e na injustiça –
é inconsciente, faz parte de sua cultura.
Este sistema se arrasta por 500
anos e o brasileiro o aceita passivamente, sem ter consciência de sua maléfica
magnitude.
É uma realidade tão simples tão
obvia, que foge á compreensão, que não aflora á consciência tornando-se
perceptível, visível á luz do bom senso.
Esta realidade é obscurecida,
abafada por uma cultura idosa, 5 vezes centenária, encoberta diabolicamente
pelo falso manto da paternidade hipócrita, e se apresenta sarcasticamente como
sacerdócio injusto.
E é aceita!
Quem é ela?
É a
“Cultura
Estatocrática”
No período colonial vivemos – o
monopólio do Pau Brasil, as proibições do comercio internacional e do
estabelecimento da industria e das letras, os abusos sobre o ouro e as pedras
preciosas.
A partir da independência,
implantou-se o controle absoluto sobre as finanças pelo Estado e o alijamento
puro e cruel de qualquer iniciativa liberal.
Entramos na republica e
assistimos 30 anos de balburdia, a implantação do Estado Novo com o monopólio
estatal do petróleo, siderurgia, estradas de ferro, etc., a um curto período de
liberdade com Juscelino e finalmente a implantação do socialismo (Capitalismo de Estado) com os
militares em 64.
Foram 500 anos de estatocracia
fantasiada de democracia.
Foram 500 anos que os brasileiros
viveram oprimidos sob o tacão do Estado.
Foram 500 anos durante os quais a
estatocracia se auto preservou cercando-se com todas as benesses e mordomias ás
custa do povo.
Esta é a “Realidade” nua e crua.
“É urgente o inicio dum movimento verdadeiramente
liberal que leve esta realidade á desabrochar ao nível do consciente do
brasileiro, despertando-o de seu estado letárgico passivo, levando-o a uma
atitude ativa, criando em sua mente a idéia de que SÓ se a estatocracia for
domada, contida nos seus abusos, o trabalhador verdadeiro criador de riquezas
poderá usufruir as benesses de seu próprio trabalho”.
Será o despertar para a
verdadeira democracia após o longo sono dopado pela estatocracia.
Será a ruptura dos grilhões que
mantem escravizados os trabalhadores no cruel sistema estatocrata,
libertando-os para uma vida livre.
Será a derrota do servilismo
imposto pelo Estado pela vitória da Liberdade.
Não será mais admissível que o
Estado gaste os primeiros sessenta por cento da arrecadação através de
impostos, para manter o próprio Estado.
Não será mais permitido que o
estatocrata tenha seu ócio mais bem remunerado que quando na ativa, enquanto ‘o
resto’ dos brasileiros se aposentam recebendo menos e com mais idade.
Não será mais admitido que o
estatocrata amorfo, improdutivo, remelento, ocioso, tenha seu cargo garantido
por lei, enquanto o trabalhador gerador de riqueza fica regido pelo sadio livre
mercado onde a produtividade e a concorrência é que apontam seu lugar de
trabalho.
Não será mais permitida a
disjunção atual dos brasileiros em duas classes – a trabalhadora geradora de
riqueza, e a vegetativa tão bem definida por Monteiro Lobato:
“o devorismo orçamentário onde fazer parte do Estado é
conquistar o direito da piolhada vitalícia – dormir, apodrecer na sonolência da
burocracia que não espera, não deseja, não quer, SUGA apenas”.
Não será mais admitido o
monopólio de empresas estatais improdutivas, ineficientes, doentias, geradoras
de prejuízos, enquanto a empresa privada se dignifica operando no livre mercado
perseguindo alta produtividade e baixos custos de seus produtos, para melhor
servir aos consumidores.
Não será mais permitida a
hipocrisia dos fariseus encastelados no Estado apelarem para leis distorcidas e
não cumprirem a boa justiça.
Não será mais admitido que a
estatocracia se arvore cinicamente em defensora do povo, enquanto se locupleta
nos seus palácios numa orgia dantesca ás custa deste mesmo povo.
Não será mais permitido que
bilhões de dólares sejam desvirtuados para a classe dominante, e SIM, bem
aplicados em beneficio do povo gerador de riqueza.
Não será mais admitido que os
abutres engravatados empoleirados nos cargos públicos, espreitem sedentos e
gulosos o rendimento dos verdadeiros trabalhadores, como se fosse carniças
disponíveis para seus banquetes.
BASTA!
Trabalhadores de todo Brasil, acordai e uni-vos para a luta contra o
monstro poderoso, perverso, arrogante que os oprime; o
“ESTADO”
Proposta:
-
Redução de sessenta para vinte por cento dos gastos com
a estatocracia, a nível federal, estadual e municipal.
-
Supressão imediata de todas as regalias surrupiadas do
povo pela estatocracia igualando-a ao ‘resto’ dos brasileiros.
-
Os parlamentares e seus auxiliares das casas
legislativas, federal, estadual e municipal, não serão mais sustentados pelo
povo, e sim pelos partidos que os acolherem.
-
A partir de hoje ( 1992), NINGEM, poderá receber do governo por
aposentadoria ou pensão, mais de 10 salários mínimos atuais.
- No ano 2000, será extinto o atual sistema de
aposentadoria de responsabilidade do governo – de modo retroativo.
- A partir do ano 2000, todo cidadão que atingir a idade
de 65 anos, de ambos os sexos, receberá do governo uma gratificação mensal e
vitalícia, porem não hereditária.
- Ficam extintas as universidades publicas, que serão
dadas aos seus respectivos corpos docentes e funcionários, e passarão a serem
privadas.
- Todo estudante que conquistar uma vaga numa faculdade
por concurso comprovadamente licito, desfrutará gratuitamente de ‘bolsa’ que
será entregue a faculdade pelo governo.
- Ficam extintos todos os impostos e taxas que recaiam
sobre a produção e o salário; será apreciado pelo governo, um imposto único,
sobre movimentação financeira ou consumo.
-
TODAS EMPRESAS ESTATAIS SERÃO IMEDIATAMENTE
DESESTATIZADAS.
-
Fica expressamente proibido o Estado manter qualquer
participação nos fatores de produção.
-
Serão criados postos de saúde, creches, e implantado o
sistema preventivo ‘medico da família’ em todas as comunidades do Brasil.
É prioridade do governo:
“Investir na educação básica,
saúde, segurança, assim como incentivar e subsidiar a produção de alimentos e
vias para o escoamento da produção”.
Será erguido em frente à sede do
poder judiciário federal, estadual e municipal, um ‘Pelourinho’. O servidor
público que for pego com a mão na botija do dinheiro do povo, será preso ao
pelourinho açoitado por seus colegas e achincalhado pelo povo.
A JUSTIÇA SE SOBREPOẼ
A LEI
Hoje vivemos no Brasil
como no período medieval – vassalagem e servilismo.
Os municípios são os baronatos,
os estados os condados, e o rei encastelado em Brasília.
O rei, condes e barões com suas
opulentas cortes, vivem da vassalagem do povo gerador de riquezas – que não
enxerga sua própria servidão.
São bilhões de dólares alocados
na estatocracia arcaica, quinhentista, esclerosada, cancerosa, - uma turbina
geradora de despesas.
A nós só nos resta
chorar! Chorar? Não! Lutar!
Um movimento que leve
ao desmonte dessa casta estatocratica putrefeita e ao rumo da Liberdade é um
dever de todos que amam nosso querido Brasil.